segunda-feira, 30 de junho de 2008




Já pensei, seriamente que sim Quando chegar o fim do verão vou cortar a minha língua, encher a minha boca de terra, e tapá-la bem. Depois é deixar vir ou outono no silêncio. No inverno, hei-de regá-la com uma chuva silenciosa, feita do corpo mudo, que é para ver se lá para a primavera me nasce uma outra língua, irrompendo novas palavras, cheias de ti.



há vozes e fotografias que me calam completamente.